Boys Love para Milhões: BAKER BOYS

RAPAZES PADEIROS
baseada na série Antique Bakery

O cartaz da série

País: Tailândia
Episódios: 12

Exibido: 24 de novembro de 2021 a 30 de dezembro de 2021

Exibido às: Quintas e sextas-feiras

Produtora: GMMTV
Rede Original: GMM25, AIS-PLAY

Duração: 45 min.

TRAILLER DA SÉRIE

DOCUMENTÁRIO: SWEET DAY TOUR - BAKER BOYS

O documentário apresenta entrevistas com a equipe de produção e elenco da série e foi apresentada como prévia da estreia.

Teaser de chamamento

GUIA DE EPISÓDIOS:

1º EPISÓDIO: Na época do colégio, Weir, confessa estar apaixonado por Punn. Porém, esse o rejeita. Mais de 10 anos depois Weir, gay assumido, vira um conquistador. Punn é abandonado pela namorada e decide abrir uma padaria-café. Weir apresenta-se para ocupar a vaga de chef pasteleiro na padaria. Weir leva Punn a boite gay à noite. Punn diz a Weir que eles já se conhecem da época do colegial. Krating vence outra luta e passa mal ao comer um bolo. O médico informa Krating e o treinador de sua doença. Krating encontra e entra na padaria. Punn e Weir convidam o rapaz para degustar a nova sobremesa. Em um pesadelo, Punn revela uma lembrança misteriosa.

ANÁLISE:

A série começou com um episódio muito bom. Bem escrito e editado. A narrativa é muito boa e cativante, fazendo o tempo passar rápido, apesar das constantes paradas para os comerciais e as mudanças entre as quatro partes comumente usadas pela GMMTV, para a exibição de suas séries no youtube. O elenco mostrou-se a vontade com seus papeis, deixando claro a habilidade da diretora e o clima descontraído das gravações transparecer na cena. O personagem Punn, feito por Lee Thanat é um homem de 30 anos mimado pela mãe e, aparenteme descompromissado com a vida, devido a fortuna da família. A cena que ele pergunta por quanto a dona do café quer vender sua loja é reveladora.

Singto Prachaya, vivendo um chef pasteleiro assumidamente gay, aplicou o seu carisma pessoal ao personagem para ganhar pontos na interpretação de Weir. Pluem Purim faz o boxeador adoentado e impedido de boxear que adora comer doces e é levado pelo destino à loja de Punn.

No geral, o episódio merece uma nota 9 com facilidade devido a sua leveza e fluidez na narrativa e as abundantes doses de comédia; uma marca da emissora GMM. As belas imagens. Os cenários muito bem cuidados. Os figurinos bem ajustado e bonitos. A beleza do elenco masculino. E a qualidade da direção fizeram esse episódio iniciar com alta cotação pelos fãs de doramas e BLs.

Para assistir em português deve-se acionar a tradução automática em português

2º EPISÓDIO: Weir convense Punn a contratar garçons ao invés de garçonetes. Krating joga-se aos pés de Weir pedindo para ser seu assistente. O mistério começa com o sequestro e assassinato de uma criança. Mone decide investigar o assassinato para a página de notícias dos pais. Punn tenta tirar fotos com possíveis compradoras do café como promoção de inauguração. Weir inicia o treinamento de Krating. Weir continua a paquerar Punn. Um investigador da polícia vai até a loja. Punn desmaia. Mone e os pais vão a loja de Punn e se impressionam com as belezas de Weir e Krating. Por engano, Mone ataca Pooh, o atrapalhado segurança de Punn.

ANÁLISE:

O segundo episódio deu boa continuidade ao andamento do primeiro e a estória tem uma narrativa crescente e continuamente envolvente. O tempo passa rápido de tão cativante é o enredo. O clima de mistério começou a ser apresentado, porém, a comédia continuou a ser a tônica do episódio e parece que irá permear a série como um todo, fazendo dela um drama-jocoso. As cenas de cozinha são bem colocadas no enredo e não tiram a importância do mesmo. São bem diferentes da abordagem da recente BITE ME onde os pratos preparados tinham mais personalidade que os protagonistas da série; o que não é o caso aqui. As cenas onde Weir aparece cozinhando só ou com Krating tem um sentido para a narrativa e só acrescentam às cenas ao invés de tirar-lhes a atenção.

Todo o elenco saiu-se muito bem em seus papeís e tanto o diretor quanto a edição foram bem realizados. O episódio mantém a qualidade de produção típica da GMMTV. Mas a dúvida continua. Apesar de não ter sido incluído na lista da emissora como um boys love. Tudo indica, pela estrutura da narrativa, que essa série é sim um exemplar do gênero.

3º EPISÓDIO: Mone tem um frustrado sonho de amor com Weir. Pooh assusta clientes do café com seu jeito estranho. Punn consegue lembrar do rosto de seu agressor. Punn conta para Weir como ele e Pooh se conheceram. Weir presta atenção na beleza de Pooh e se encanta por ela. Krating abandona o centro de treinamento. Weir ensina Krating a fazer uma receita de merengue. Mone volta ao café com a amiga. Weir leva Pooh à boite gay. Krating fica sem ter onde dormir. Mone volta novamente ao café para ver Weir. Um paquera de Weir arma uma confusão no café com consequências graves para ele e Pooh. Punn se aborrece com Weir.

ANÁLISE:

O episódio foi bem equilibrado na sua edição, com momentos de comédia, romance e conflito bem distribuídos durante a exibição. Weir e Pooh foram o destaque do episódio com o seu flerte dando boa parte dos momentos cômicos do episódio. O interesse amoroso de Mone por Weir não deu a ela nem um posto de vilã nem o de pobre coitado. Apenas porque ela não passa de uma moça bonita interessada num rapaz que faz seu tipo, que ela não sabe que é gay.

Chega a ser uma incongruência colocarem um homem tão bonito como Lee Thanat para interpretar Punn, o jovem empresário narcisista que nenhuma garota presta atenção.

O mistério dos abusos envolvendo doces na infância de Punn não teve nenhum avanço nesse episódio e foi mostrado somente em uma cena ligeira que acabou não contribuindo muito para a narrativa. A tônica do episódio ficou toda para Weir e Pooh em momento de comédia romântica de arranca algumas boas gargalhadas.

As cenas de comidas continuam bem equilibras e têm muito mais interesse que na já citada Bite Me. As não são sem sentido na estória e sim complementam o enredo, deixando-nos ver a habilidade de Weir na feitura dos doces e como Krating está determinado a se tornar um mestre confeiteiro.

4º EPISÓDIO: Weir pede desculpas a Pooh como ordenado por Punn que transforma Pooh em garçon do Café. Mone fala para Im-em de seu crush em Weir e lhe diz que ele é chopuchai. Krating dorme escondido no Café. Punn decide escrever Weir em um concurso culinário de sobremesas. Im-em faz Mone passar vergonha com os pais. Mone vai ao café e obriga Krating a lhe preparar uma sobremesa que ele não sabe fazer. Weir tem uma crise no concurso. Pob arma uma nova confusão no Café. Mone crie um desafio para Krating e Pob. Mone entrevista Krating para o Phueak Nea. Punn resolve os problemas de moradia de Krating e Weir.

ANÁLISE: Esse foi um episódio tranquilo sem nada de conflituoso ou perturbador acontecendo e os momentos cômicos não foram destacado. O episódio manteve-se sempre linear e mais focado nos afazeres diários dos personagens. Krating foi o centro de quase todo o episódio e, por isso, nossa atenção foi quase toda para ele. O mistério dos assassinatos não foi narrado aqui. Toda a nossa atenção foi para as confusões armadas por Pob e suas consequências diretamente ligadas a Krating. Devido a isto o foco central do episódio ficou no trabalho de Pluem Purin com o "escada" feita por Foei Patara para ele. Não foi um episódio de arroubou emocionais, gargalhadas fartas. Mas manteve o interesse na estória. Com a prévia do 5º episódio dá para antever que a tranquilidade narrativa desse 4º contrastará com a agitação anuncia para o 5º.

5º EPISÓDIO: Punn beija Krating na bochecha acidentalmente no banheiro. A reportagem de Mone sobre Krating faz sucesso. Mone se encanta por Krating. Pooh conta aos rapazes o motivo de Punn ter comprado o café. Punn relebra do encontro com seu primeiro amor. Pooh conta sobre o sequestro de Punn. Mone desconfia da seriedade do concurso. Uma reviravolta muda o resultado do concurso. O possível sequestrador aparece.

ANÁLISE: Com conflito entre Pob e Krating resolvido, o episódio focou novamente na comédia e nas tentativas ainda fracassadas de Weir de dar em cima de Punn. As narrativas em flashback feitas por Pooh nos levaram a entender um pouco mais o passado de Punn e sua everção a doce e o motivo real de levá-lo a comprar o café. Mone mostrou interesse por Krating, mas ainda não é certo que ela perdeu seu interesse amoroso por Weir. O concurso deu um novo foco para a narrativa, fazendo assim a estória andar para a frente sem paralisar seu andamento ou perder o interesse do público. As risadas continuaram garantidas, sobretudo pelas brigas entre Punn e Krating e as investidas amorosas de Weir em Punn. Com um clima relativamente ameno o episódio prende o interesse e passa rápido.

6º EPISÓDIO: Uma nova criança sequestrada encontra acidentalmente com o tenente na rua. Mone e os pais questionam o tenente. A filha adolescente de Pooh vai ao café. Weir e Krating ficam curiosos sobre a paternidade de Pooh. A filha de Pooh vai passar alguns dias na mansão com os rapazes. Mone e os pais avançam na investigação do sequestrador dos doces. Mone pede ajuda Im-em para umas entrevistas. A filha de Pooh pede uma ajuda inusitada a Punn. Jean, o ex-namorado de Weir, aparece de surpresa no café.

ANÁLISE: Mais um episódio equilibrado e sem nada de verdadeiramente conflituoso. O interesse na narrativa foi direcionado para a aparição da filha de Pooh e seu conflito com a mãe ausente e sua necessidade de estar próxima ao pai. Mas o verdadeiro conflito apereceu próximo ao final do episódio com a chegada do ex-namorada de Weir. Será ele o antagonista com Punn? O dono do café porá seus sentimentos por Weir a mostra? Estes questionamentos foram espertamente deixados para o próximo episódio.

7º EPISÓDIO: Weir fala para os rapazes sobre o seu namoro com Jean. Jean vai ao café buscar Weir. Os rapazes vão a boite atrás de Weir. Jean convida Weir para trabalhar em seu novo café. Punn e os rapazes ficam preocupados com a possível saída de Weir do café. Jean tenta conquistar todos pela boca. Punn confronta Weir sobre Jean. Punn aceita um desafio de Jean. Weir e Krating unem forças para fazer um canalé melhor que Jean, enquanto este trapaceia na competição com Punn.

ANÁLISE: Esse episódio foi direcionado para a relação de Weir e Jean e como Jean consegue dominar Weir em suas decisões expondo sua fraqueza em relação a ele. Punn se deixou levar pela possível perda do mestre paneteiro e até se ofereceu para dormir com ele. Porém, seu medo de um possível relacionamento com Weir não foi vencido, frustrando assim todos os que querem ver esse casal BL formado. Mas há esperança continua. O enredo avançou na feitura dos doces, dessa vez centrado no desafio entre Jean e Punn, tendo Krating como centro, pois é ele quem deve aprender a realizar um canalé de qualidade. As cenas do aprendizado de Krating são didáticas, porém não perdem o interesse cênico tão bem construídas e dirigidas.

A comédia do episódio foi garantida novamente com as investidas de Weir sobre Punn e o medo deste último só de pensar num relacionamento homossexual com seu funcionário conquistador. No lado oposto, as tentativas de Jean de tirar Weir do Sweet Day leva-o a por Punn em situações constrangedoras. Levando assim o episódio a algumas cenas de tensão, porém sem serem dramáticas. Elas funcionam como uma pitada de conflito para fazer a estória andar para a frente com uma outra linha narrativa, além da cômica.

Porém, na minha opinião, o núcleo dos repórteres e a estória dos sequestros e assassinatos das crianças não tem até aqui um desenvolvimento narrativo a ponto de nos prender nele e querermos saber mais sobre o mistério do desaparecimento das crianças. Falta mais interesse narrativo, principalmente para Mone, para desenvolver a personagem como uma repórter investigativa. Enfim, o núcleo dos repórteres precisa de doses fortes de pimenta para melhorar nosso interesse nele.

8º EPISÓDIO: Weir comunica Punn sobre se deixará ou não o Sweet Day. Punn e Jean disputam qual deles pagará os estudos de Krating na França. Krating tem dificuldade em aprender francês e tem uma crise de violência. Punn procura o treinador Choke. Mone oferece ajuda no francês para Krating. Os pais de Mone tentam falar com o Sr. Pert. Jean e Weir dão trainamento culinário para Krating. O treinador Choke vai a Sweet Day e prova de uma sobremesa feita por Krating. Os pais de Mone conseguem ver o Sr. Pert.

ANÁLISE: O grande mote desse episódio é a intenção de mandar Krating para a França estudar culinária e os conflitos psicológicos que surgem no rapaz até o episódio de violência com o professor de francês. Weir continua agarrando qualquer oportunidade de dar em cima de Punn e aquele se curva sempre às investidas do doceiro. As investigações dos pais de Mone avançam, porém a narrativa dos assassinatos das crianças continua sem quase nenhum atenção no desenrolar da série e parece que não terá mesmo uma linha narrativa bem feita e, ao que parece, não terá uma conclusão e importância relevantes para o todo da série. É um miteriosinho sem nenhuma implicação importante para a narrativa da série. Já que ela está se concentrando nos personagens principais e suas linhas narrativas. Nem o mistério dos assassinatos está tendo um interesse deveras particular da audiência. A fofura de Krating foi parar nos ares nesse episódio e desembocou numa violência, sendo necessário trazer o treinador Choke à narrativa para resover o conflito interno gerado no rapaz.

9º EPISÓDIO: Krating prepara macarronada para os rapazes. Mone continua dando aulas de francês para Krating. View, a irmã de Weir, aparece de surpresa no café. Weir reencontra Jean na boite e tem uma crise. Os rapazes são chamados à boite para ajudar Weir. O conflito de Weir com a mãe é mostrado. Tert sai novamente de casa a procura do filho. Weir descobre um segredo doloroso de Jean e se sente mal.

ANÁLISE: Dois conflitos são mostrados nesse episódio: o de Weir com sua mãe e sua conturbada relação com Jean que o deixa fora do eixo. Os rapazes do café passam o episódio inteiro a mostrar a necessidade de se ter bons amigos e companheiros para aquele socorro e ombro amigo quando necessário. Por outro lado, o mistério da morte das crianças continua porém sem a tensão e o mistério necessários para esse enredo; o que continua a lhe dar um ar de desinteressante.