UM BL PESO-PESADO
É o que pode dizer logo de entrada sobre A Shoulder to cry on, o BL protagonizado pelos meninos do boy group syl-coreano Omega X.
A série vai do tóxico ao afetivo em doses cavalares de fortes emoções, pansando pela fofurice sem dó nem piedade de nós pobres BLzeiros.
O enredo dessa série é para os fortes de espírito e de coração inabalável. Pois se você for do tipo manteiga derretida certamente terminará com seu coração em pedaços e seu ânimo em frangalhos após passar pelo tsuname de emoções que os protagonistas nos forçam a viver durante seus 7 episódios intenços e carregados.
Após o radiotivo ep 1 pensei em desistir. Mas curioso pelos próximos capítulos encarei a tarefa e não parei até o final.
Tae Hyun (Shin Ye Chan) é um jovem órfão perturbado pela morte acidental de sua mãe adotiva e abandonado pelo pai adotivo a própria sorte tento que lidar sozinho com sua sombra negra do passado e os ataques insanos da tia que o acusa de matar sua mãe.
Lee Da Yeol (Kim Jae Han) é um jovem arqueiro sem vida social e submerso nos treinamentos de arco e flexa tanto pelo pai quanto pela treinadora que sofre bullying de Tae Hyun e sua turma e tenta se livrar de seus algoz com insucesso.
A medida que o contato entre os rapazes avança os conflitos entre eles se fazem presentes e eles têm que lidar, além dos seus problemas contidianos familiares e escolares, como se ajustarem aos sentimentos fortes que os unem e eles não entendem e nem querem sentir. Mas, avassaladoramente, sentem.
Foi preciso os dois se perderem para poderem se encontrar. Haja dor.
E para complicar, ambos têm que lidar com o ciúme e ódio de Won Kyung (Oh Joo Seok) visivelmente incomodado com a proximidade deles.
Won é do tipo: se ele não pode ser meu não será de ninguém. Mas acaba por ser derrotado pelo amor dos rapazes.
A parte romântica da série destrou os corações ocidentais que tanto querem ver beijos e chamegos na telinha; o que aqui não acontece. Afinal: é um BL sul-coreano.
O medo de Da Yeol de beijar o namorado é inexplicável e posso botar isso na conta do conservadorismo e homofobia sul-coreanos. Mas como se trata de um boy group talvez tal intimidade não tenha sido aceita pelos protagonistas.
Afinal, eles não são atores e sim cantores de k-pop que fizeram uma série Boys Love. Embora tenham se saído muito bem na interpretação.
Para os fãs e os BLzeiros que acompanham o grupo e sabem de sua história recente, a ocorrência dos abusos de poder e descarado e violento assédio moral da agente do grupo à época das gravações, não tem como não pensar nas circunstância extremamente estressantes que os rapazes passaram durante as semanas de gravações.
Mas a série por essa falta de chamego entre os seus protagonistas terminou com o amargo gosto de quero mais e que ficou faltando algo. Mesmo assim é uma série recomendável para quem quer drama nas veias.
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