terça-feira, 17 de setembro de 2024

THE REBOUND - RESENHA

 


        A terceira série boys love seguida protagonizada pelo casal MeenPing chamou a atenção de todos pelo fato de trazer de volta um dos mais queridos casais BL da atualidade e a curiosidade foi ampliada pelo fato de ser uma série com temática esportiva, o que agrada uma boa parcela do fandom. Mas aí é que mora o perigo de The Rebound (O Rebote), pois a série acabou mirando demais no esporte deixando o romance entre os protagonistas de lado e preenchendo menos da metade do tempo de tela em toda a série.

     E para piorar, The Rebound não repetiu o feito de My Dear Gangster Oppa, o BL anterior do casal, que ficou em primeiro lugar nas trends em todos os seus oito episódios. Mas isto não significa que a série seja ruim. Ela é muito boa, porém errou ao mirar demais no esporte deixando o amor de lado. E em se tratando do gênero o amor deve ser o centro e todas as outras questões são orbitais ao redor dele, afinal o nome do gênero é amor de garotos e o amor entre eles deve ser a tônica da narrativa.

     O enredo mirou muito no drama do alcoolismo do treinador e gastou várias laudas para explicá-lo juntamente com o seu drama familiar da perda da esposa num acindente e o fato de sua filha adolescente ser forçada a assumir as responsabilidades familiares devido ao pai estar desligados delas na maioria do tempo. Embora a discussão seja importante, ao meu ver, ela ficaria muito melhor adaptada para uma lakorn onde poderia ser ampliada e ter rendido ainda mais drama na série.

     


        O enredo sobre a fuga de Ryu (Meen) de sua casa e de sua mãe dominadora e arrogante  por sua vez não teve tanto o desenvolvimento necessário, mas o mostrado já é o suficiente para se ter uma ideia geral dos porquês entre o conflito dele com ela.

        Há também um ensaiado triângulo amoroso entre Ryu, Zen e Atom (Meen, Ping e Frank), mas o seu desenvolvimento não levou a uma verdadeira disputa entre Ryu e Atom pelo amor de Zen. Ao menor sinal de perigo Zen deixa claro para Ryu que ele foi o escolhido e não Atom; ao qual resta somente a amargura e tristeza de ter sido rejeitado pela garoto que ama e ajuda tão fielmente.

        Mas também houve desperdício de casal secundário, pois o formado por Jet e Prince (Non Ratchanon e Joke Chaloemdet) malmente foi desenvolvido no enredo, aparecendo muito pontualmente durante toda a série, deixando-nos com aquele gosto amargo de quero bem mais que isso, já que os atores mostraram uma química pontencial.

      Um benefício da série foi mostrar um personagem autista (Shogun) fazendo parte do time de basquete da escola e sendo orientado a jogar normalmente como qualquer um dos jogadores, porém sendo protegido pelos outros de algumas interferência preconceituosas. E sua ensaiada relação afetiva com Jedi deixou também um gosto de quero ver, afinal, os autistas também podem ter seus relacionamentos amorosos, embora o preconceito social ainda seja um empedimento para mostrar tal enlace na televisão.



      Como disse anteriormente todos esses enredos que deveriam ser transversais a história de amor entre Ryu e Zen acabaram por tomar muita importância no enredo e consequentemente enfraquecendo-o e adiando o desenlace amoroso dos protagonista. Embora a diretora Thanwarin tenha feito uma importante linha temporal mostrando como os dois rapazes se ajudam e se apoiam depois de se reencontrarem, o clima ficou mais como o de dois amigos ao invés de dois amantes se ajudando e se apoiando porque se amam e se querem bem.

      Os fãs avaliadores do My Drama Lista também não cairam em delírio amoroso pela série pois ela ficou com uma avaliação final de 7.8 de 10. O que para uma série de MeenPing é uma nota regular +, já que eles são casal de facilmente conseguirem nota 10 na avaliação do público.





















      

  

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